Os bancos tinham a função de emprestar dinheiro para quem necessitasse. Cumpriam uma função -dentro do capitalismo- de intermediação financeira necessária para a acumulação do capital.
Na época imperialista, onde grandes corporações multinacionais ocuparam o mercado mundial, houve uma fusão dos bancos com o setor industrial, criando o capital financeiro, dominante no mundo.
Com a globalização, houve um crescimento gigantesco do setor financeiro e seu domínio sobre o conjunto das empresas e o Estado.
Ampliou-se fortemente seu caráter especulativo, transformando-se em um sistema parasitário, que suga boa parte da riqueza produzida no mundo.
No Brasil, essa característica parasitária é ainda mais desenvolvida. Os bancos brasileiros têm uma das maiores taxas de juros e lucros do mundo. São parasitas da economia.
O Sistema Financeiro Brasileiro é composto por 9 bancos públicos e 148 bancos privados. Destes, 60 são estrangeiros, perfazendo um total de 157 bancos.
Porém, 5 bancos (G5: BB, Itaú, Bradesco, CEF e Santander) controlam o sistema financeiro nacional, onde o setor público assume as operações menos rentáveis, porém funcionais, para a exploração conjunta da população trabalhadora do país.
Os grandes bancos brasileiros foram os verdadeiros ganhadores com a crise que atingiu o país e o mundo em 2008 e 2009. Receitas e lucros vão de vento em popa, há 18 anos.
A seguir, apresentamos as principais conclusões de um estudo sobre o Sistema Financeiro Brasileiro de 1995 a 2013, realizado pelo ILAESE (Instituto Latino-Americano de Estudos Socioeconômicos), para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região.
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