Dentre os temas tratados no encontro, destacou-se o problema da terceirização e a necessidade de organizar a categoria para barrar o projeto de Lei 4330 que tramita no congresso; também foram abordados o problema da reestruturação produtiva nos bancos e a incorporação das novas tecnologias (que ainda causam insegurança sobre sua qualidade e o risco de causar desemprego). Um tema muito delicado que foi tratado de modo bastante esclarecedor no encontro diz respeito aos casos se suicídios, na qual a profissão de bancário é uma das mais atingidas. O Assédio moral e a condição das mulheres nos bancos também foram tratados.
Nós do Movimento de Oposição Bancária de BH e Região tivemos representações nos dois encontros. Levamos ao debate a necessidade de lutar pelas perdas salariais desde o período FHC, piso de DIEESE, PLR linear, fim das terceirizações e dos correspondentes bancários e negocial, fim das metas, fim das demissões, além do debate sobre estatização do sistema financeiro.
Ao final de inúmeros debates o encontro deliberou por propostas a serem encaminhadas à 16ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, realizada neste fim de semana, do dia 25 a 27 de Julho. Avaliamos que nossos dirigentes sindicais apresentaram, no encontro estadual, uma postura muito recuados na tarefa da negociação e que ainda encaram timidamente as possibilidades de mudanças, tão necessárias para os bancários. Para citar um exemplo, o debate sobre as perdas salariais no período FHC, ficaram de fora das reivindicações desta campanha salarial.
A conferência nacional vai finalizar a pauta que será encaminhada aos banqueiros e ao governo. Nesta conferência os bancários que organizam o MNOB – Movimento Nacional de Oposição Bancária – estarão presentes defendendo uma campanha forte e que lute por mudanças efetivas, como pela reversão de todos os ataque que nossa categoria sofreu nos últimos governos, desde 1996.
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