A onda recente de manifestações, inicialmente pautadas pela questão do transporte público, fez com que juntássemos a um processo já vivenciado nos últimos anos no norte da áfrica e europa. Estão colocados vários pontos de insatisfação da juventude e amplos setores da classe trabalhadora.
E para nós bancários, enquanto categoria, o que não nos satisfaz? Fazer uma lista de reclamações não é difícil: pressão em cima de metas, salários defasados, assédio moral... nunca antes na história deste país os bancos lucraram tanto, e também nunca os bancários foram tão explorados. Ainda há todo o desserviço que os bancos que cumprem serviços públicos prestam a população: no Banco do Brasil por exemplo, em vez de mais bancários no atendimento, cada vez mais são deslocados para cumprirem tarefas de oferta de produtos que só interessam à geração de lucros.
Infelizmente nosso sindicato, assim como toda base da CUT, pouco tem feito neste momento. É muito importante que todos os trabalhadores mostrem nas ruas seus problemas e ir além, avançando em nossa organização para supera-los. Pautas que nos unem não faltam também: saúde, educação, moradia, transporte, são pautas de todos os trabalhadores.
Convocamos os colegas bancários a participarem dos atos e da construção de uma oposição bancária combativa. Já estamos no meio do processo de construção da campanha salarial mas ainda há muito o que construir. Chamamos também para que participem do Encontro Nacional da Oposição Bancária, que acontecerá no Rio de Janeiro nos dias 06 e 07 de Julho.
Acho que é chegada a hora de exigirmos dos banqueiros mais justiça na distribuição de toda essa riqueza que é os lucros dos bancos, pois que o piso salarial deveria ser o do DIEESE-aproximadamente R$-2.800,00, já que todos os anos é uma de nossas reivindicações, mas sempre é valorizado com valores pífios. O setor financeiro está igual a indústria automobilísticas na década de 70, que explorava os trabalhadores, remunerava mal os metalúrgicos, remetiam fabulosos lucros às suas matrizes no exterior, e eis que aparece o LULA e conscientiza os trabalhadores e os conclama a fazerem as maiores greves daquela categoria no ABC paulista,resultando em melhorias.Até hoje os metalúrgicos têm um piso salarial dos mais elevados, pois que este setor ainda é um dos que mais lucram no país. A bola da vez agora é dos grandes bancos brasileiros. E CONTRAF-CUT(contraficantes)o que que faz???Nada! absolutamente NADA..muito pelo contrário: Mobiliza a categoria para aceitar reajustes salarias vergonhosos, acordos rebaixados e etc e tal. ACORDEMOS BANCÁRIOS, para revertermos essa situação quando setembro chegar!!!
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