BB AUMENTA ASSÉDIO SOBRE FUNCIONÁRIOS GREVISTAS
QUEM LUTA POR TODOS NÃO DEVE SER PUNIDO!
Não bastasse um acordo empurrado “goela abaixo” dos funcionários pelo BB e pela Contraf/CUT, agora o Banco desrespeita o que firmou na negociação e persegue grevistas!
Não bastasse um acordo empurrado “goela abaixo” dos funcionários pelo BB e pela Contraf/CUT, agora o Banco desrespeita o que firmou na negociação e persegue grevistas!
O Banco do Brasil está cometendo absurdos, desrespeitando o direito de greve e o que foi firmado na CCT em relação ao pagamento das horas de greve. Os gerentes, repassando uma política nacional do Banco de pressão cada vez maior, estão falando de metas de compensação e até de possíveis descontos das horas não cumpridas. Nas dependências, foi repassada uma carta sobre a compensação, que diversos sindicatos pelo País estão recomendando que não seja assinada. E, mais grave, o banco editou IN que recomenda o cancelamento e adiamento de férias, abonos e licenças dos que fizeram greve. Isso já está ocorrendo em vários locais e, na Mesa de Crédito em BH, os funcionários foram ao sindicato e à DRT denunciar.
O Movimento Nacional de Oposição Bancária (MNOB) recomenda que os funcionários não assinem nada individualmente e que denunciem toda forma de assédio. Nenhum funcionário é obrigado a assinar nada em separado, e nem a cumprir metas de pagamentos de horas, já que isto não está previsto no que foi acordado. Devido a essas práticas ilegais e anti-sindicais, o Banco foi denunciado por sindicatos de todo o País junto ao Ministério Público e ao Ministério do Trabalho. O SEEB/BH também protocolou, na semana passada, denúncia no MTE, mas com atraso, já que as denúncias estão ocorrendo há mais tempo e vindas dos mais diversos setores.
O QUE DIZ O ACORDO:
Colocamos abaixo os trechos exatos da CCT e do Aditivo firmado com o Banco. Neste momento, é muito importante que cada funcionário tenha ciência dos termos acordados e ajude na mobilização contra tantas arbitrariedades.
- ADITIVO FIRMADO COM O BB:
"CLÁUSULA SÉTIMA: REPOSIÇÃO DE HORAS NÃO TRABALHADAS.
As horas não trabalhadas poderão ser compensadas, a critério do funcionário, observada a conveniência do serviço, como horas adicionais à jornada regular, na proporção de 1 hora não trabalhada para cada hora adicional prestada."
- CONVENÇÃO COLETIVA 2012/2013:
“Cláusula quinquagésima sexta: Dias não trabalhados (greve)
Os dias não trabalhados entre 18.9.2012 e 26.9.2012, por motivo de paralisação não serão descontados e serão compensados com a prestação de jornada suplementar de trabalho no período compreendido entre a data da assinatura deste Acordo Coletivo de Trabalho até 15.12.2012 inclusive e, por conseqüência, não será considerada como jornada extraordinária, nos termos da lei. Parágrafo Primeiro - Para os efeitos do caput desta cláusula não serão considerados os dias em que houve trabalho parcial pelo funcionário, durante a jornada diária contratada. Parágrafo Segundo - A compensação será limitada a duas horas diárias de segunda a sexta-feira, excetuados feriados. Parágrafo Terceiro - As horas extraordinárias realizadas anteriormente a assinatura desta Convenção Coletiva não poderão compensar os dias não trabalhados.”
Fonte: www.contrafcut.org.br
QUAL O PAPEL DO SINDICATO?
Desde a greve o MNOB está realizando uma campanha nacional contra a compensação das horas de greve, com adesivos e materiais em defesa dos que lutaram. Somos contra a compensação das horas, que tem desanimado muitos funcionários a fazer greve, ainda mais em vista os acordos rebaixados firmados pela Contraf/CUT. É triste ver, durante a campanha salarial, nossos “representantes” defenderem que a cláusula de compensação das horas continue em nosso acordo e, na volta ao trabalho, recomendar aos grevistas que não se “enfrentem” com as chefias que cobram as horas. Precisamos cobrar que nosso sindicato esteja na linha de frente de defesa dos funcionários assediados, do direito de greve e do fim da compensação das horas paradas! Esse é o seu papel! Mais uma vez, nós da oposição de BH dizemos: precisamos de um sindicato combativo, independente dos bancos e do governo!
Recado aos gerentes: a lógica do BB é desmotivar os funcionários a continuar lutando por seus direitos e melhores condições de trabalho, abaixemos a cabeça e fiquemos à mercê das metas. Para tudo isso o Banco tem seus porta-vozes: as chefias que, contraditoriamente, são as que mais se beneficiam dos acordos resultantes da greve, e agora agem para punir os grevistas! Sabemos que os gerentes também sofrem pressão dos superiores, mas ao repassar a cobrança ilegal do banco aos funcionários, estão dando um tiro no próprio pé: primeiro porque podem ser denunciados por abuso, caso o banco se safe, como é bem comum; segundo porque estão tornando o clima de trabalho insuportável e desanimando as equipes das quais dependem para bater suas metas de fim de ano. Então, de que lado irão ficar?
O Movimento Nacional de Oposição Bancária (MNOB) recomenda que os funcionários não assinem nada individualmente e que denunciem toda forma de assédio. Nenhum funcionário é obrigado a assinar nada em separado, e nem a cumprir metas de pagamentos de horas, já que isto não está previsto no que foi acordado. Devido a essas práticas ilegais e anti-sindicais, o Banco foi denunciado por sindicatos de todo o País junto ao Ministério Público e ao Ministério do Trabalho. O SEEB/BH também protocolou, na semana passada, denúncia no MTE, mas com atraso, já que as denúncias estão ocorrendo há mais tempo e vindas dos mais diversos setores.
O QUE DIZ O ACORDO:
Colocamos abaixo os trechos exatos da CCT e do Aditivo firmado com o Banco. Neste momento, é muito importante que cada funcionário tenha ciência dos termos acordados e ajude na mobilização contra tantas arbitrariedades.
- ADITIVO FIRMADO COM O BB:
"CLÁUSULA SÉTIMA: REPOSIÇÃO DE HORAS NÃO TRABALHADAS.
As horas não trabalhadas poderão ser compensadas, a critério do funcionário, observada a conveniência do serviço, como horas adicionais à jornada regular, na proporção de 1 hora não trabalhada para cada hora adicional prestada."
- CONVENÇÃO COLETIVA 2012/2013:
“Cláusula quinquagésima sexta: Dias não trabalhados (greve)
Os dias não trabalhados entre 18.9.2012 e 26.9.2012, por motivo de paralisação não serão descontados e serão compensados com a prestação de jornada suplementar de trabalho no período compreendido entre a data da assinatura deste Acordo Coletivo de Trabalho até 15.12.2012 inclusive e, por conseqüência, não será considerada como jornada extraordinária, nos termos da lei. Parágrafo Primeiro - Para os efeitos do caput desta cláusula não serão considerados os dias em que houve trabalho parcial pelo funcionário, durante a jornada diária contratada. Parágrafo Segundo - A compensação será limitada a duas horas diárias de segunda a sexta-feira, excetuados feriados. Parágrafo Terceiro - As horas extraordinárias realizadas anteriormente a assinatura desta Convenção Coletiva não poderão compensar os dias não trabalhados.”
Fonte: www.contrafcut.org.br
QUAL O PAPEL DO SINDICATO?
Desde a greve o MNOB está realizando uma campanha nacional contra a compensação das horas de greve, com adesivos e materiais em defesa dos que lutaram. Somos contra a compensação das horas, que tem desanimado muitos funcionários a fazer greve, ainda mais em vista os acordos rebaixados firmados pela Contraf/CUT. É triste ver, durante a campanha salarial, nossos “representantes” defenderem que a cláusula de compensação das horas continue em nosso acordo e, na volta ao trabalho, recomendar aos grevistas que não se “enfrentem” com as chefias que cobram as horas. Precisamos cobrar que nosso sindicato esteja na linha de frente de defesa dos funcionários assediados, do direito de greve e do fim da compensação das horas paradas! Esse é o seu papel! Mais uma vez, nós da oposição de BH dizemos: precisamos de um sindicato combativo, independente dos bancos e do governo!
Recado aos gerentes: a lógica do BB é desmotivar os funcionários a continuar lutando por seus direitos e melhores condições de trabalho, abaixemos a cabeça e fiquemos à mercê das metas. Para tudo isso o Banco tem seus porta-vozes: as chefias que, contraditoriamente, são as que mais se beneficiam dos acordos resultantes da greve, e agora agem para punir os grevistas! Sabemos que os gerentes também sofrem pressão dos superiores, mas ao repassar a cobrança ilegal do banco aos funcionários, estão dando um tiro no próprio pé: primeiro porque podem ser denunciados por abuso, caso o banco se safe, como é bem comum; segundo porque estão tornando o clima de trabalho insuportável e desanimando as equipes das quais dependem para bater suas metas de fim de ano. Então, de que lado irão ficar?
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