Repudiamos a direção da CAIXA
ECONÔMICA FEDERAL por não valorizar seu corpo de funcionários, que com muito
suor, muito trabalho, garantiu ao banco, só no primeiro semestre deste ano,
lucro 25% maior que no primeiro semestre de 2011, ou seja, percentual maior que
o obtido pelo Itaú, Bradesco, Santander ou BB!
Repudiamos também o Governo
Federal, que com poder para intervir sobre o banco em favor dos trabalhadores
sequer manifestou-se sobre a greve, seguindo uma política de intransigência,
assim com teve com as quase quarenta categorias de servidores federais em greve
por cerca de três meses neste ano (ao passo que aos banqueiros e grandes
especuladores está previsto, no orçamento deste ano, o repasse de cerca de um
trilhão de reais como pagamento da dívida pública).
Repudiamos por fim, a postura da
CONTRAF-CUT por: 1 – Render-se precipitadamente, evitando o enfrentamento com o
governo e a empresa, desprezando as reais condições de negociação e da vontade
da categoria. Uma confederação, não pode se convencer tão rápido, na primeira
proposta, sem que esta signifique vitória real, como por exemplo: a anistia dos
dias parados, avanços na isonomia, a reajuste digno num momento favorável,
diante do crescimento da empresa. 2 – Atuar pelo desmonte da greve, orientando
os sindicatos de todo o país a aceitação da proposta, dividindo e enfraquecendo
a categoria. 3 – Divulgar as ameaças da empresa, como o corte de ponto, sem
nenhuma crítica para amedrontar a categoria.
Vontade da categoria? Que eu saiba a MAIORIA decidiu o caminho a ser tomado. A CONTRAF-CUT respeita e defende a democracia e, na democracia, é a maioria que decide por alguma coisa, sem imposição de A ou B, mas no voto que é o exercício máximo de um processo democrático. Além do mais, a categoria tem que ser conhecedora dos riscos que está sujeita; se estiverem propensos à correrem o risco das consequências que uma atitude pode acarretar, tudo bem, mas os sindicatos não podem, jamais, omitir as verdadeiras informações dos bancários para que não seja acusado de omissão e irresponsabilidade.
ResponderExcluirCertamente é alguém do sindicato pra escrever isso... uma coisa é avisar a categoria das consequencias da continuidade e até defender o fim da greve, democraticamente... outra coisa é apelar, marcar assembleia em horário q gerente pode ir, não contar os votos, como foi no BB, e tentar todo dia desmontar a greve... isso não é respeito à base nem à democracia. É usar o aparato e a força do sindicato para desrespeitar o sentimento da base.
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