terça-feira, 29 de maio de 2012

Oposição Bancária participa dos Encontros Estaduais da Caixa e do BB


Nossa categoria tem uma tradição muito importante na construção da pauta da campanha salarial. São realizados encontros estaduais e congressos nacionais por bancos para debater as principais reivindicações e por fim uma conferência nacional. Infelizmente estes fóruns já não funcionam tão democraticamente como no passado, e por isso tem se esvaziado muito. No ultimo sábado dia 26/05 ocorreu em BH os encontros estaduais por bancos para eleição de delegados aos congressos nacionais do BB e da Caixa e nós da oposição estávamos presentes. 

Infelizmente por falta de convocação dos sindicatos junto a base, os encontros foram esvaziados.  Isso demonstra que as atuais direções dos sindicatos de MG, majoritariamente ligados à CUT, ou não estão preocupadas com a opinião dos bancários sobre o que será negociado na mesa com os banqueiros, ou querem decidir sozinhos, o que irá para a negociação. A direção do Sindicato de BH e Região além de não convocar amplamente na cidade, ainda se colocou contra a categoria em alguns pontos votados como: 


1)        Defenderam contra a luta pela reposição integral das perdas salariais desde os anos FHC, dizendo que esta reivindicação não faz mais sentido já que muitos colegas que perderam esse direito no passado, hj já se aposentaram, e não sendo legitimo os novos exigir piso salarial similar ao de 15 anos atrás; 

2)             Recusaram o compromisso de negar qualquer tipo de pagamento das horas de greve no fechamento do acordo coletivo, que é uma medida que fere o direito de greve do trabalhador, alegando que a empresa;

3)            Defenderam contra a formação de um comando de greve com bancários de base que acompanhe os rumos da negociação salarial, alegando que a bancário sem formação sindical não sabe negociar com banqueiro;

Nós que fazemos parte do MNOB/ CSP-CONLUTAS acreditamos que os espaços de construção da pauta de reivindicações assim como todo o processo de condução da negociação do acordo coletivo precisam voltar a ter a presença dos trabalhadores de base, pois só assim a campanha voltara a refletir a voz e as vontades dos bancários.

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