Após 21 dias de greve nacional e de muita pressão da categoria bancária, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) convidou o movimento sindical para rodada de negociação, nesta quinta-feira (10/10), às 10h, em São Paulo.
Logo após a reunião da Fenaban, serão realizadas negociações específicas com a Caixa Economica Federal e com o Banco do Brasil.
A expectativa é de que a classe patronal apresente nova proposta para o índice de reajuste. Os bancários esperam que, desta vez, banqueiros e Governo Federal apresentem uma proposta decente, que atenda aos anseios da categoria.
As principais reivindicações dos bancários
Reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação)
PLR: três salários mais R$ 5.553,15. Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).
Auxílios alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional).
Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários.
Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aplicação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas.
Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.
Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação.
Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários. Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de negros e negras.
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