No encerramento da Campanha Salarial de 2011, o Banco do Brasil firmou
seu compromisso em instalar uma mesa temática para negociar a questão da
jornada dos funcionários e estabelecer um cronograma para o
encerramento dos trabalhos desta comissão. Até agora, passados vários
meses da assinatura do Acordo Coletivo, nenhuma proposta ou prazo foram
apresentados pela direção do banco para resolver este impasse.
A jornada de 6 horas dos bancários é um direito assegurado na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) em seu artigo 224. Assistentes e analistas e vários outros cargos comissionados são bancários e não deveriam ser exceção! Os comissionados do Banco do Brasil devem ter esse direito respeitado, sem redução salarial e com mais contratações para não haver sobrecarga de trabalho.
Por fora da campanha salarial tivemos algumas vitórias na Justiça do Trabalho, como a deliberação por unanimidade do TRT do Piauí favorável ao ganho da 7ª e 8ª horas como hora-extra para alguns cargos de assistentes e analistas A e B, mas que ainda está tramitando na última instância. Em Brasília, a ação coletiva ajuizada pelo Sindicato também foi vitoriosa. Na CEF a luta pelas 6hs foi vitoriosa e a jornada já existe ao menos para os assistentes
Essa é uma luta de todos os bancários. Os bancos usam da prerrogativa dessa exceção para enquadrar funções que não são de direção para explorar e assediar mais ainda a categoria. O único que ganha com toda essa mão-de-obra trabalhando de forma estressante e sob muita pressão é o banqueiro. Nem escriturários, nem técnicos, nem comissionados e nem gerentes. Pelo contrário, todos perdem. Perdem principalmente sua saúde, sua juventude e força de trabalho de vários anos entregues para enriquecer os donos e acionistas dos bancos e o governo (que leva uma grande fatia desse bolo).
Queremos conquistas nesta campanha salarial!!!
Chega de enrolação! 6 HORAS JÁ!
Nós temos condições de forçar o banco a se posicionar sobre as 6 horas, já passou da hora
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